terça-feira, 26 de novembro de 2013

Chega a hora da despedida...

Depois desse ano de postagens chega o fim  do ano e junto a isso concluímos nosso trabalho no blog.
Foi realmente bom ter este espaço para compartilhar nossos trabalhos e gostos artísticos. 
Obrigada à todos pelas mais de 2200 visualisações até agora.
Uma dose de alegria a todos!




Trabalho de artes CSJB - novembro/2013

Adaptação da obra Santo de Adriana Varejão.
Um trabalho de pintura foi realizado pela turma. Esse trabalho foi baseado em parte do conteúdo de postagem desse blog e em aulas. Trata-se de obras com influência de Adriana Varejão, sendo assim, arte contemporânea. Falarei um pouco sobre a influência d todo trabalho feito antes no resultado final e do processo de criação.
De acordo com nossa pesquisa, a arte contemporânea dá certa liberdade ao artista, não seguindo padrões. Isso fez pensarmos em basearmos nosso trabalho não apenas na obra de Adriana Varejão, mas também no conceito inovador desse estilo de arte. Assim, o projeto foi fazer uma releitura.
Com a postagem sobre Adriana varejão, conhecemos o trabalho dela e, com isso,  no momento em que foi dada a proposta do trabalho já tínhamos noções da obra e dos significados delas. A escolha da obra com traçõs barrocos deu-se também por uma certa admiração da dupla por esse estilo.
A análise de imagem realizada aqui no blog contribuiu para quando adaptássemos nossa "versão" soubéssemos que caminho seguir. Mudando para nos facilitar e para tornar a obra mais "nossa".
Com todo esse processo, no dia da realização do trabalho o desafio temático já estava superado. A dificuldade agora era a técnica a ser utilizada. Com dicas e auxílio da professora, utilizamos "degradê", "acúmulo de tinta", entre outros.
A parte prática foi concluída em duas semanas. Nós ficamos muito satisfeitas com o resultado e muito felizes com o conteúdo adquirido. Que venham novos trabalhos!


Por Thatiana Lisboa Pereira.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Trabalho de Artes

Arte Contemporânea: 

Com a pesquisa da arte contemporânea, podemos ficar mais atualizados com relação a obras, descobrir que a Arte pode ser representada de várias maneiras, e descobrir artistas novos, como a Adriana Varejão.


Adriana Varejão: 

Pesquisei sobre a história e suas obras. Me encantei com suas diversidades de pinturas e fazes que representa em suas Artes.


A escolha da obra: 

São tantas obras bonitas que foi difícil de escolher, mas gostei mais da parte de saunas e banhos. E então escolhi a o obra "O húngaro".


Pintura:

A puntura foi um pouco difícil por usar muito da geometria e da perspectiva. Mas por fim, ficamos satisfeitas com o resultado.

Raissa Azevedo




                            Raissa Azevedo e Vivian Cabral  21/11/13

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Jesus bleibet meine Freude (Jesus a alegria dos homens) de Johann Sebastian Bach


Versão de um trecho da música barroca de Bach que é bem conhecida por dar efemiridade. Alegria e tristeza juntas. Feita em 1716. 

Santo, Adriana Varejão.

Santo
Varejão, Adriana. Santo, 1988.

Pintura Santo de Adriana Varejão representa o rosto de um homem.
são usadas cores quentes. Feita em óleo sobre tela. O rosto representado é provavável que seja o Santo que o título sugere, visto que foram utilizados traços que remetem a santidade do indivíduo. Um exemplo é o olhar que sugere compreensão divína e também as linhas que dão a imprensão de nuvens e ,logo, que este esta no céu.  Esta obra tem características barrocas. Retrata um santo, figura típica desse período.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Razão Áurea e Homem Vitruviano

A Proporção Áurea é usada na arte. É frequente a sua utilização em pinturas renascentistas. Este número está envolvido com a natureza do crescimento. Phi, como é chamado o número de ouro, pode ser encontrado na proporção dos seres humanos entre outras figuras da natureza.

Mas o que é ela então?

 Ela é uma constante real algébrica irracional denotada pela letra grega Phi, em homenagem ao escultor Phideas (Fídias), que a teria utilizado para conceber o Parthenon, e com o valor arredondado a três casas decimais de 1,618.  Também chamada de número de ouro, número áureo, proporção de ouro, seção áurea, razão áurea, razão de ouro, média e extrema razão, divina proporção, divina seção, proporção em extrema razão , divisão de extrema razão, áurea excelência ou razão de Phidias. Essa razão é algo que se encontra na natureza. O mais fascinante é que com a Matématica é possível chegar a ela.
Algumas relações áureas no corpo humano
  • A altura do corpo humano e a medida do umbigo até o chão.
  • A altura do crânio e a medida da mandíbula até o alto da cabeça.
  • A medida da cintura até a cabeça e o tamanho do tórax.
  • A medida do ombro à ponta do dedo e a medida do cotovelo à ponta do dedo.
  • O tamanho dos dedos e a medida da dobra central até a ponta.
  • A medida da dobra central até a ponta dividido e da segunda dobra até a ponta.


Visto isso sobre a proporção, começamos a entender o porquê da utilização na arte:
O homem sempre tentou alcançar a perfeição, seja nas pinturas, seja nos projetos arquitetônicos, seja até mesmo na música. A proporção áurea foi muito usada na arte, em obras como O Nascimento de Vênus, quadro de Botticelli, em que Afrodite está na proporção áurea. Essa proporção estaria ali aplicada pelo motivo de o autor representar a perfeição da beleza. Em O Sacramento da Última Ceia, de Salvador Dalí, as dimensões do quadro (aproximadamente 270 cm × 167 cm) estão numa Razão Áurea entre si. Na história da arte renascentista, a perfeição da beleza em quadros foi bastante explorada com base nessa constante. Vários pintores e escultores lançaram mão das possibilidades que a proporção lhes dava para retratar a realidade com mais perfeição.

                                                                        Mona Lisa - Leonardo Da Vinci 

A Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, tem a Proporção Áurea nas relações entre o tronco e a cabeça, bem como nos elementos da face, mas isso é uma característica inerente ao ser humano e tais proporções podem ser encontradas na maioria das pinturas em que a anatomia tenha sido respeitada. Medições feitas por computador mostram que os olhos de Mona Lisa estão situados em subdivisões áureas da tela.
Na literatura, o número de ouro encontra sua aplicação mais notável no poema épico grego Ilíada, de Homero, que narra os acontecimentos dos últimos dias da Guerra de Troia. Quem o ler notará que a proporção entre as estrofes maiores e as menores dá um número próximo a 1,618, o número de ouro. Luís de Camões na sua obra Os Lusíadas, colocou a chegada à Índia no ponto que divide a obra na razão de ouro. Virgílio em sua obra Eneida, construiu a razão áurea com as estrofes maiores e menores.
O número de ouro também está presente em diversas obras de compositores clássicos, sendo o exemplo mais notável a famosa sinfonia n.º 5, de Ludwig van Beethoven13 . O compositor húngaro Béla Bartók também se utilizou desta relação de proporcionalidade constantemente em sua obra14 , assim como o fez o francês Claude Debussy em diversas de suas sonatas15 .



Essas proporções anatômicas foram bem representadas pelo "Homem Vitruviano", obra de Leonardo Da Vinci:

É um desenho de 1492, feito por Leonardo Da Vinci, que mostra o traçado e proporções do corpo humano.
Tem o conceito da divina proporção do raciocínio matemático, sendo um modelo ideal de todo o ser humano. As proporções são todas perfeitas e está presente o conceito básico e divino de beleza.
No desenho, as posições dos braços e pernas expressam quatro posturas diferenciadas inscritas em círculo, sendo o centro da figura o umbigo.
O desenho recorda todo o interesse que Leonardo Da Vinci tinha por arte e ciência.

Homem Vitruviano - Leonardo Da Vinci 

terça-feira, 11 de junho de 2013

Adriana Varejão, um talento brasileiro.


A artista
Adriana Varejão é uma artista plástica brasileira contemporânea.
Nasceu em 1964, no Rio de Janeiro Atualmente vive e trabalha no Rio de Janeiro, Brasil.
 Adriana está entre as mais requisitadas do mundo.
Filha uma nutricionista e de um piloto da aeronáutica fez cursinho pré-vestibular e foi cursar engenharia na Puc. Enquanto isso fez cursos de arte. Então foi derrepende. Diz ela: “Acho que um dia eu acordei e virei artista”. Alugou um local para fabricar sua arte. Frequentou cursos livres na Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage
Sua primeira exposição individual foi em 1988 , na mesma época participou de uma coletiva no Stedeliji Museum, Amsterdã. Dentre as exposições que participou temos a Bienal de São Paulo,Tate Modern em Londres e MoMa em Nova Iorque, Fundação Cartier em Paris, Centro cultural de Belém em Lisboa, Hara Museum em Tóquioentre outras. 
Em 2008, foi inaugurado um pavilhão com obras suas no Centro de Arte Contemporânea Inhotim em Minas Gerais. 
Sua produção é repleta por imagens que nos remetem à história colonial brasileira, que se evidência em seus azulejos e na utilização da estrutura cartográfica. Em seu trabalho de pintura, faz referencia ao barroco, a carne é motivo constante, cortada e exibida nua.
A artista discute relações paradoxais entre sensualidade e dor, violência e exuberância, isso baseando-se em fatos ligados à colonização brasileira. Isso inclui a pintura de azulejos portugueses e também a "dor" da época, isso demonstrado em trabalhos que mostram "carne", ou melhor, a matéria representando.
Inspirada em espaços como açougues, botequins, saunas, piscinas etc, e abordando questões tradicionais da pintura, como cor, textura e perspectiva fez seus trabalhos mais recentes.
Em 2012 recebeu da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) o Grande Prêmio da Crítica, na categoria Artes    Visuais, pela exposição "Histórias às margens", no MAM SP.
 Em 2011 foi agraciada com a Ordem do Mérito Cultural pelo Ministério da Cultura do Brasil.
 Em 2008 recebeu a medalha de Chevalier des Arts et Lettres do governo francês.

Alguns de seus trabalhos:
Pintura
Azulejos, 1988
Grafite sobre Papel
Diva Divina, 2009
Fotografia
Contingente, 2000


Nanquim sobre papel
Jardim das delícias, 1994

Alguns livros dela:

ADRIANA VAREJAO- ENTRE CARNES E MARES - 
BILINGUE – PORTUGUES / INGLES

Formato: Livro
Autor: SANTIAGO, SILVIANO
Editora: EDITORA COBOGO
Assunto: ARTES






ADRIANA VAREJAO – FOTOGRAFIA COMO PINTURA
Formato: Livro
Autor: VAREJAO, ADRIANA
Editora: ARTVIVA EDITORA
Assunto: ARTES







ADRIANA VAREJAO – CHAMBRE D’ECHOS / ECHO CHAMBER
Formato: Livro
Autor: VAREJAO, ADRIANA
Editora: ACTES SUD
Assunto: ARTES






Vídeo da Tv Cultura sobre Adriana Varejão "Sangue Latino" 2011


Exposições individuais:
2013  - Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
2012 - Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil
2011 - Victoria Miro Gallery, Londres, Reino Unido
2009 - Galeria Fortes Vilaça, São Paulo, Brasil
             Lehmann Maupin Gallery, Nova York, EUA
2008 -  Inhotim Centro de Arte Contemporânea, Brumadinho, Minas Gerais, Brasil [exposição permanente]
2007 - Hara Museum of Contemporary Art, Tóquio, Japão
2006 - Fotografia como pintura, Sesc Petrópolis, Rio de Janeiro, Brasil
2005 - Chambre d’échos / Câmara de ecos, Fondation Cartier pour l´art Contemporain, Paris, França; Centro Cultural de Belém, Lisboa, Portugal; DA2, Salamanca, Espanha
             Galeria Fortes Vilaça, São Paulo, Brasil
2004 - Saunas, Victoria Miro Gallery, Londres, Reino Unido
2003 - Lehmann Maupin Gallery, Nova York, EUA
2002 - Galeria Soledad Lorenzo, Madri, Espanha
             Galeria Fortes Vilaça, São Paulo, Brasil
             Victoria Miro Gallery, Londres, Reino Unido
2001 - Azulejões, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, Brasil
            Azulejões, Centro Cultural Banco do Brasil, Brasília, Brasil
            Galeria Pedro Oliveira, Porto, Portugal
2000 - Lehmann Maupin Gallery, Nova York, EUA
             Azulejões e Charques, Galeria Camargo Vilaça, São Paulo, Brasil
             Bildmuseet, Umeå, Suécia
             Borås Konstmuseum, Borås, Suécia
1999 - Alegria, Galeria Camargo Vilaça, São Paulo, Brasil
1998 - Imagens de troca / Trading images, Pavilhão Branco, Museu da Cidade — Instituto de Arte Contemporânea, Lisboa, Portugal
             Galeria Soledad Lorenzo, Madri, Espanha
1997 - Galeria Ghislaine Hussenot, Paris, França
1996 - Galeria Camargo Vilaça, São Paulo, Brasil
             The banquet, Galeria Barbara Farber, Amsterdã, Holanda
1995 - Annina Nosei Gallery, Nova York, EUA
1993 - Proposta para uma catequese, Thomas Cohn Arte Contemporânea, Rio de Janeiro, Brasil
1992 - Galeria Barbara Farber, Amsterdã, Holanda
             Terra incógnita, Galeria Luisa Strina, São Paulo, Brasil
1999 - Thomas Cohn Arte Contemporânea, Rio de Janeiro, Brasil
1988 - Thomas Cohn Arte Contemporânea, Rio de Janeiro, Brasil

Além dessas exposições individuais, também participou de exposições coletivas.



Para mais fotos, vídeos e informações sobre a artista visite:
Site Adriana Varejão Oficial

Facebook Atelier Adriana Varejão


Um trabalho que inspira à outros. No próprio literário: Uma obra prima.


Texto: Thatiana Lisboa e Raíssa Azevedo     

Fontes:     Wikipédia        Site Adriana Varejão       Sociedade dos poetas amigos    Itaú Cultural    

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Arte Contemporânea no Brasil

Arte contemporânea no Brasil surge por volta da década de 50 para a de 60.
Os materiais variam muito, por exemplo, o artista pode iniciar um trabalho em tela com óleo, mas se houver necessidade utilizar qualquer outro material que esteja a mão. Não existe um padrão para os materiais. Esse fato mostra um fator importante que é a liberdade do autor sobre a obra, onde não apenas ele pode usar o que quiser, mas também utilizar suas ideias (modelos artísticos antigos limitavam o artista à políticas e/ou religiões).
Os espaços para exibir as obras também variam, por exemplo, um artista pode criar uma obra e expô la numa exposição ou até na rua. Isso varia muito do artista, do objetivo da obra, do que a obra é feita, entre outros.



O Museu de Arte Contemporânea, em Niterói, 




Algumas obras contemporâneas brasileiras:

O Mágico, de Beatriz Milhazes

 Ernesto Neto no Faena Arts Center
Trabalho a pregos de Marcus Levine

Fotografia de Luis Asin

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Artísta contemporâneo - José H.

José H., compositor, desenhista, guitarrista (na banda Possedseidon)

José H. criou gosto por desenhar sozinho. Sozinho também aprendeu a tocar guitarra e se aperfeiçoou.
Dentre suas referencias artisticas podemos citar Suu Minazuki, Arjen Anthony Lucassen, Luca Turrili,Tony Kakko, Akihisa Ikeda dentre outros.



 Alucard do Hellsing por José H.

Trabalho de 2011 de José H.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Feed Us por Serj Tankian (e uma breve interpretação)

Letra com forte concepção, é colocada a visão das pessoas que são enganadas e mantidas apenas de mentiras, o povo que acredita nas reformas sociais, porém são colocados de lado toda vez que já acreditaram nas falsas promessas.

"Você nos engana quando você nos alimenta com a mentira"

Ele também chama atenção para que o povo pode evitar isso. Quando ele diz que "Nós estamos avançando e rezando por supremacia" ele faz referência a que as pessoas continuam nessa condição de apenas aceitar as coisas. Sem fazer nada para mudar isso é como se rezassem por um milagre acontecer e eles conseguirem o que  era para ser conquistado não deixando ser enganado.

"Nos engane quando nos alimenta com a mentira,
Antes que seja tarde demais,
Você sabe que a vida está acabando
A medida em que vamos, os pontos se ligam
Nós tivemos a chance de salvar o jardim
A medida que ele morre, nossas almas se endurecem
Com essas palavras criticando nossa consciência
Nós estamos avancando e rezando por supremacia"



Música:Feed Us
Letra:Serj Tankian 
Cantor:Serj Tankian 
Ano:2010





The Final Countdown por Violoncelos

Que trabalho perfeito, vale a pena assistir!

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Cultura no Cotidiano


"Em determinados dicionários da língua portuguesa, a definição de cultura, depois de dizer que é o ato, efeito ou modo de cultivar, segue explicando que ela é o complexo dos padrões de comportamento, das crenças, das instituições, das manifestações artísticas... e por aí vai. Diante disso, o que quero apontar na coluna dessa semana é a questão do nosso comportamento enquanto pessoas em sociedade seja ela iguaçuense ou não.
Infelizmente é parte da “cultura” empurrar quem está do lado para entrar primeiro no ônibus, estacionar na vaga do deficiente, não se levantar para o idoso, a gestante, a criança ou para alguém que está carregando muitos embrulhos. É parte “desta cultura” furar a fila, atrasar e deixar os outros esperando, não desligar o celular no teatro, cinema, ou qualquer tipo de reunião onde há terceiros falando e solicitando a atenção. É parte da mesma “cultura” xingar, exigir, agredir e até ameaçar no futebol e não lutar nem reivindicar pelos próprios direitos na Câmara, no Senado, no mercado ou na escola. É parte da “cultura” dirigir embriagados ou sem cinto, jogar lixo pela janela, acumular água parada no quintal, não ligar para a alimentação do corpo, mente e alma, abandonar compromissos sem justificação... É! Há quem diga que é só “falta de educação” ou se explica com qualquer outro motivo. Eu, porém creio firmemente que, para mudar tais comportamentos, o essencial é investir na Cultura, pois através desta poderemos adquirir uma melhor percepção de nossas atitudes e especialmente a visão de suas consequências.
Muitos fatos, pois que enxergamos no cotidiano, nos provocam reflexões e perguntas como: Por que fazem isso? Ou por que fazemos isso? Por que pensam e agem assim? Ou por que pensamos e agimos assim? 
Até certas medidas, como por exemplo, a distribuição de panfletos, lições de cidadania, são tomadas com o objetivo de resolver estes problemas, mudar certos comportamentos e formas de pensar. Essas medidas buscam resultados positivos e por vezes imediatos, mas infelizmente não é bem isso o que ocorre.
Penso que os mais indicados para difundirem esses valores seriam as secretarias e/ou fundações culturais que não existem só para beneficiar artistas e sim para servir a Sociedade como um todo, oferecendo outros olhares, outros pensamentos e comportamentos.

É preciso sensibilização e não sensacionalização."


                                                                                   Cláudia Ribeiro

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Influência do Renascentismo na Geometria


Arquitetura Renascentista
Filipo Brunelleschi (1377 a 1446) Cúpula da Catedral de Florença


No Renascentismo, o estudo das proporções, principalmente em esculturas, mas também em pinturas e arquitetura influenciou bastante na ciência denominada geometria. Cálculos, propriedades, dentre outros foram aos poucos descobertos a medida que se criava métodos de estrutura feito, por vezes, por artista para poder concluir suas obras de arte. Esculturas eram habitualmente feita em paredes, o que dava uma estrutura a ela, porém, não havia tantas dimensões para o observador. Com as ideias de se desvincular essas obras da parede houve a necessidade de fazer em teoria um "plano" para que a obra desse certo. Dessa teoria surgiram cálculos que permitiriam ao artista uma maior segurança ao fazer a escultura. Além disso, a própria obra de arte possuía formas que aos poucos foram denominadas para facilitar a compreensão e o surgimento de novas obras. Dessas denominações surgiram "nomes matemáticos" para diversos elementos geométricos.
Nas pinturas dois destaques são Leonardo da Vinci e Salvador Dali que desenvolveram as ciências na arte durante esse período.
Já a pintura caracteriza-se pela aplicação de princípios matemáticos e geométricos. Um dos fato que remete essa aplicação é o reaparecimento da representação do espaço e do volume, através da perspectiva científica e o claro-escuro, deixados de lado nos últimos períodos.
Durante o Renascimento, arquitetos estudaram templos e ruínas antigos e o uso da perspectiva com isso concluíram uma obra inovadora completamente distinta do que se viu até então. Bem diferente do que até então era apenas geometria euclidiana. O novo método trabalhado em técnicas geométricas deu as construções mais harmonia.
Na arte e na ciência notamos que na arte há preocupação em manter a harmonia com os objetos que está manipulando, já na ciência (a matemática) garantir que a proporção harmônica mantenha-se constante através da razão áurea, do encaixe perfeito entre os polígonos e sólidos ou qualquer outra relação matemática devidamente comprovada.
Ao usar essa e outras técnicas e a aprimora-las o renascentismo mostra o quanto influenciou na ciência que é a geometria hoje. Um período marcado por mudanças, mudanças marcadas pelo período.

Filippo Brunelleschi
Igreja de San Lourenzo, Florença, 1421-60
Carlo Maderno
Cúpula da Basílica de S. Pedro, 1606



Alguns que contribuíram para a evolução da geometria no período:


Leonardo Da Vinci (1452 – 1519) – No seu Tratado de Pintura defende uma pintura livre de rigidez geométrica. Graciosidade, criatividade luz e cor são incompatíveis com “matemáticas”.

Desargues (1591 – 1661) – Impulsionador da Geometria Projectiva, aplica as leis da perspectiva às cónicas de Apolo de Perga.

Filippo Brunelleschi (1377-1446) – Um dos fundadores da geometria moderna constrói um mecanismo designado por “Tavolleta”, que permite representar o objecto segundo regras perspécticas rigorosas.


Leon Battista Alberti (1404 – 1472) – Tratadista que define regras de aplicação da perspectiva geométrica à pintura.


Piero della Francesca (1420 – 1492) – Escreve o primeiro tratado de perspectiva “De Prospectiva Pingendi”.





Dürer (1471 – 1528) – Um dos últimos pintores geómetras. Considerado o percursor de Monge, cria o perspectógrafo, cujo resultado será mais tarde aplicado ao mecanismo da máquina fotográfica.


Johannes Kepler (1571- 1630) – Recupera o estudo dos sólidos platónicos através de um modelo de sistema planetário que descreve as distâncias orbitais dos 6 planetas conhecidos na altura.